Descrição
morfofisiológica:
Adultos medindo 10-20 cm de comprimento do nariz
ao anus e pesando entre 60-900g. Parte dorsal verde
claro e oliva até verde-amarronzado, geralmente
com um padrão de mosqueado de verdes e marrons.
Uma dobra na pele sai do olho e rodeia o tímpano.
A parte ventral é principalmente branca com
mosqueados cinza. Os indivíduos jovens são
similares aos adultos, porém com o dorso
mais acinzentado. Machos possuem a garganta amarela,
tímpano maior que o olho e a base do dedo
polegar inchada. Os ovos eclodem em 3-5 dias. As
fêmeas fecundadas carregam entre 1.000 e 20.000
ovos. Realizam fecundação externa.
Rota de dispersão:
Comércio de alimentos vivos
Reprodução:
Sexuada
Forma biológica:
Anfíbio
Dieta:
Generalista
Introdução:
Em 1935 foram importados 300 casais da espécie
por Tom Cyrril Harison com o objetivo de solidificar
a ranicultura no país.
Uso econômico:
Ranicultura. É a principal espécie
utilizada no Brasil para este fim. O desenvolvimento
da espécie no Brasil não ultrapassa
4 meses e desde a sua introdução ela
tem demonstrado uma ótima capacidade de adaptar-se
aos diferentes regimes climáticos brasileiros.
É uma espécies rústica e existentes
rarissímas ocorrências de morte de
rãs em caráter epidêmico.
Impactos ecológicos:
Competição com Anuros nativos. As
larvas podem ter impacto significante sob algas
bentônicas, e dessa forma perturba a estrutura
da comunidade aquática. Adultos são
responsáveis por níveis significantes
de predação de anuros nativos e outras
herpetofaunas aquaticas, bem com cobras e tartarugas.
Controle mecânico:
Existem várias maneiras de se realizar o
controle da espécie, para tanto, recomenda-se
que o trabalho seja realizado durante a noite pois
os animais ficam imobilizados diante de fachos de
luz. Indivíduos adultos podem ser caçados
com espingardas, armadilhas, lanças e por
catação manual. Formas jovens podem
ser retiradas da água com redes ou peneiras.
A coleta de massas de ovos também é
um controle efetivo.
Controle químico:
TODO PROCESSO DE CONTROLE
DEVE SER REALIZADO COM EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA
E, NO CASO DE USO DE PRODUTOS QUÍMICOS, SEGUINDO
A ORIENTAÇÃO DO FABRICANTE E OBSERVANDO
CUIDADOS PARA EVITAR IMPACTOS AMBIENTAIS PARALELOS.
As larvas podem ser mortas com venenos utilizados
para peixes.
Fontes
www.aquicultura.br
issg.appfa.auckland.ac.nz
www.werc.usgs.gov
www2.correioweb.com.br
www.institutohorus.org.br |